PGR arquiva apuração preliminar contra Bolsonaro que investigava atraso na vacinação infantil contra Covid-19
Ação havia sido realizada a pedido de parlamentares que ingressaram com notícia-crime contra o presidente da República e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga
A Procuradoria-Geral da República (PGR) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 05, que arquivou uma apuração preliminar envolvendo o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em decorrência de um possível atraso por parte do governo na vacinação infantil – de crianças de 5 a 11 anos – contra a Covid-19. Na decisão, assinada pela vice-procuradora Lindôra Araújo, a PGR afirma que não há indícios de crime nas ações do chefe do Executivo e de seu ministro. Com isso, o Ministério Público argumenta que o arquivamento é “medida que se impõe” já que não foram “encontrados elementos indicativos de crime e nem identificado suporte mínimo de justa causa, no que se refere à verossimilhança de fatos supostamente ilícitos aptos a embasar a abertura de procedimento investigatório”.
Sobre o caso
O pedido de investigação foi realizado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e pelo então secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha. O trio apresentou uma solicitação de investigação contra Bolsonaro e Queiroga onde alegam que o governo federal atuou com a intenção de atrasar a inclusão de crianças no Programa Nacional de Imunização (PNI) para que essa parcela da população pudesse se imunizar contra o novo coronavírus.
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