PGR pede manutenção da prisão dos irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa

Defesa dos acusados havia solicitado a soltura, alegando que não há perigo de fuga e que medidas menos severas poderiam ser aplicadas

  • Por Jovem Pan
  • 27/06/2024 20h04
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Wilton Junior/Estadão Conteúdo Deputado Chiquinho Brazão DF - OPERAÇÃO MURDER INC/PF/IRMÃOS BRAZÃO/PRISÃO/PRESÍDIO FEDERAL - POLÍTICA - O deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), um dos suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, desembarca de avião da Polícia Federal no hangar da PF no Aeroporto de Brasília, na tarde deste domingo, 24. Também vieram no voo o irmão de Chiquinho, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e o delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar as investigações. Os três vão ser encaminhados para o presídio federal da capital. Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO AGE20240324095 - 24/03/2024 - 18:46

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou um parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (27) solicitando a manutenção da prisão dos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa. Eles estão detidos desde março deste ano, sob a acusação de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. De acordo com o vice-procurador Hidenburgo Chateaubriand, a prisão dos acusados deve ser mantida para garantir a ordem pública e o andamento das investigações. A defesa dos acusados havia solicitado a soltura, alegando que não há perigo de fuga e que medidas menos severas poderiam ser aplicadas.

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O pedido de revogação da prisão foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF. No entanto, o procurador ressaltou que os elementos que levaram à prisão dos acusados permanecem inalterados, não havendo motivo para a reversão das decisões judiciais. Na terça-feira (18), o Supremo Tribunal Federal decidiu tornar réus o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Paulo de Alves Pereira. Todos são acusados de homicídio e organização criminosa no caso Marielle Franco e Anderson Gomes.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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