Polícia Federal deve pedir indiciamento de Jair Bolsonaro nesta quinta

Ex-presidente é acusado de atuar na venda ilegal de joias e de falsificar do cartão de vacina contra a Covid-19; ele nega participação nos crimes

  • Por Jovem Pan
  • 04/07/2024 13h03 - Atualizado em 04/07/2024 13h04
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FELIPE MARQUES/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante ação solidária para arrecadação de doações em prol da população atingida pelas enchentes no Rio Grande do Sul Jair Bolsonaro nega fraude no cartão de vacina e alega que sempre deixou claro que não se vacinaria

A Polícia Federal está prestes a solicitar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em inquéritos que investigam a venda ilegal de joias e a falsificação do cartão de vacina contra a Covid-19. A expectativa é que o caso seja encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal) até o final do dia. Além de Bolsonaro, também serão indiciados Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo, seu pai Mauro César Lourena Cid, e os advogados Fábio Wajngarten e Frederico Assef. O texto está sendo finalizado pelos investigadores, que trabalham no caso há bastante tempo. Segundo informações do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News, o documento, bastante robusto, será encaminhado ao Supremo, que posteriormente o enviará à Procuradoria-Geral da República. A PGR, então, fará uma análise detalhada das investigações e decidirá se apresentará ou não a denúncia contra os envolvidos.

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Os crimes investigados incluem a fraude no cartão de vacina de Bolsonaro, que teria sido alterado para facilitar sua ida aos Estados Unidos, e a tentativa de venda ilegal de joias. Bolsonaro negou repetidamente qualquer envolvimento na fraude, afirmando que sempre deixou claro que não se vacinaria. Ele também rejeita a acusação de que agiu para vender joias que pertencem à Presidência da República. A fraude no cartão de vacinação é considerada um crime por se tratar de um documento público. A delação premiada de Mauro Cid, ex-porta-voz de Bolsonaro, também é um ponto central na investigação.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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