Presidente do TRE do Paraná adia julgamento de Moro até que quórum esteja completo

Votação foi retirada de pauta pelo desembargador Sigurd Roberto Bengtsson e só será retomada depois que Lula escolher o novo juíz

  • Por Sarah Américo
  • 01/02/2024 19h03
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BRUNO ROCHA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO - 01/04/2022 De óculos, terno e gravata, Sergio Moro Ações que pedem a cassação de Moro são movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Sigurd Roberto Bengtsson, anunciou, nesta quinta-feira, 1, a suspensão o processo contra o senador Sergio Moro (União-PR) que poderia levar a sua cassação. Segundo ele, o tema só retomará depois que forem nomeados os juízes eleitorais faltantes. “Teremos que aguardar esses trâmites. Só vai ser designada a data posteriormente. Acredito que eme questão de 20 dias é possível pautas o processo. Estamos esperando esse novo membro”, disse Bengtsson aos jornalistas. Essa decisão vem um dia após o relator do caso ter liderado o processo para julgamento na primeira instância eleitoral. Essa foi a primeira decisão de Bengtsson como presidente do TRE-PR. Sua posse esta marcada para sexta-feira, 2.

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Essa é a segunda vez que o julgamento das ações contra Moro é remanejado. A votação inicialmente deveria acontecer no dia 19 de fevereiro, porém, foi remanejada para 8 de fevereiro. Porém, com a decisão anunciada nesta quinta por Bengtsson, não há uma data prevista para o julgamento. Mas, se sabe que só terá início depois que a vaga em aberto na Corte for preenchida, já que é necessário ter o quórum completo. Na semana passada, o juiz Thiago Paiva se aposentou, mas ainda não foi definido o seu sucessor. A escolha cabe ao do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e precisa obedecer às opções de uma lista tríplice que será definida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As ações que pedem a cassação de Moro são movidas pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), do presidente Lula. Caso seja condenado, Moro perde o mandato e pode ficar inelegível.

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