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‘Quem trata de eleições são forças desarmadas’, diz Fachin

PR - FACHIN-ANULA-CONDENAÇÕES-LULA-RELACIONADAS-LAVA-JATO - POLÍTICA - Ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, considerou que 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar casos do triplex do Guarujá, do sítio de Atibaia e do Instituto Lula, anulando nesta segunda-feira ( 8) todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. 08/11/2019 - Foto: EDUARDO MATYSIAK/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, afirmou nesta quinta-feira, 12, que quem trata das eleições no Brasil são “forças desarmadas” e “nada e ninguém vai interferir” no processo. O ministro deu as declarações durante um evento para teste de urnas eletrônicas. “Quem trata de eleições são forças desarmadas. Portanto, as eleições dizem respeito à população civil que, de maneira livre e consciente, escolhe seus representantes. Diálogo sim, colaboração sim, mas na Justiça Eleitoral, quem dá a palavra final é a Justiça Eleitoral”, declarou. A manifestação de Fachin vem dias depois do presidente Jair Bolsonaro (PL) voltar a questionar a legitimidade do processo eleitoral. O chefe do Executivo disse, em uma live, que as Forças Armadas não vão participar das eleições apenas como expectadoras.

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Na última segunda-feira, 9, o TSE também rejeitou as propostas do Ministério da Defesa para o sistema eleitoral. A Corte também negou a existência de uma “sala escura” para apuração de votos, citada por Bolsonaro algumas vezes. Questionado por jornalistas, Fachin disse que não manda e nem recebe recado de ninguém. “Quem investe contra o processo eleitoral investe contra a Constituição e contra a democracia. Quem defende ou incita intervenção militar está praticando um ato que afronta a Constituição e a democracia. Não se trata de recado, é uma constatação”, afirmou. “A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que seja tomar as rédeas do processo eleitoral”, acrescentou o ministro.

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