Ratinho Jr, Lula e outros políticos lamentam ataque a escola e criticam onda de violência

Autoridades se manifestaram após atentado ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, na cidade de Cambé, no norte do Paraná; uma menina morreu e outro aluno ficou ferido

  • Por Jovem Pan
  • 19/06/2023 16h25 - Atualizado em 19/06/2023 16h35
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Reprodução/ Google Street Views Escola Paraná ataque Aluno invadiu o Colégio Estadual Professora Helena Kolody e atirou contra dois estudantes na última segunda-feira, 19

Políticos e autoridades lamentaram o ataque ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, na cidade de Cambé, no norte do Paraná, ocorrido nesta segunda-feira, 19. Como o site da Jovem Pan mostrou, uma menina de 16 anos morreu e um garoto da mesma idade ficou gravemente ferido após serem baleados por um ex-aluno da instituição pública, de 21 anos, que teria invadido a escola e efetuado diversos disparos. O Governo do Estado do Paraná decretou luto oficial de três dias em razão do ataque à escola e o governador Ratinho Júnior falou em indignação e pesar: “Paraná está em luto”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se manifestou sobre o ataque e falou em indignação e “muita tristeza” pela notícia. “Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade”, escreveu o mandatário no Twitter, pregando a necessidade de construir um “caminho para a paz nas escolas”. “Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar”, completou. O ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), seguiu discurso semelhante e defendeu a necessidade de um conjunto de ações para evitar novos episódios, citando editais para fortalecer rondas escolares, a criação de núcleos de apoio psicossocial e a regulamentação das redes sociais.

“É preciso punir quem utiliza redes sociais para estimular esse tipo de violência em escola, quem estimula para armamento, para violência, para o medo, precisa ser punido drasticamente. (…) Escola é lugar de paz, de acolhimento, de receber as crianças bem”, afirmou. O também ministro Flávio Dino (PSB-MA), chefe do Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que o crime é simbólico: “Quando um jovem perde a vida, toda a juventude perde. Eu sou pai e sei da intranquilidade que aflige as famílias”, disse, em evento no Rio de Janeiro. Por sua vez, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), falou que recebeu “consternado a notícia” e que as escolas devem ser ambientes “sem espaço para a violência e a intolerância”.

Veja outras manifestações de autoridades sobre o episódio:

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