Senador afirma ter assinaturas necessárias para instalação da CPI do assédio eleitoral
Grupo busca investigar empresário acusados de coagir funcionários e influenciar seus votos na eleição presidencial; Ministério Público do Trabalho recebeu 1.112 denúncias da prática irregular até 21 de outubro
O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) utilizou as suas redes sociais nesta terça-feira, 25, para anunciar que obteve a quantia necessária de assinatura para solicitar a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar assédios eleitorais de empresários contra seus funcionários e agentes públicos em meio às eleições de 2022. No Twitter, o parlamentar ressaltou que a prática é crime e é direito do cidadão brasileiro ter a liberdade de escolher seu candidato durante o pleito. “Já são mais de 1,4 mil denúncias no Ministério do Público Trabalho em todo o Brasil. Só em Minas, são 374. Um absurdo! Não podemos de forma alguma neste momento da história deixar de sermos rigorosos com aqueles que ousam impedir o direito ao voto”, publicou Silveira. Para que uma CPI seja instaurada, é necessária ter um número mínimo de 27 assinaturas dos senadores presentes na Casa, um fato determinado e um prazo estabelecido. Jean Paul Prates (PT-RN) também foi às redes e falou sobre o andamento da iniciativa. “Certamente essa CPI será instalada, mesmo após as eleições. A CPI será importante para ver se há comando centralizado nessas ações”, explicou o líder da Minoria na Casa e líder do Partido dos Trabalhadores no Congresso.
Conseguimos as assinaturas necessárias para a instalação da CPI que propus para investigar o assédio eleitoral envolvendo empresários contra seus empregados e agentes públicos durante as eleições de 2022. 1/4
— Alexandre Silveira (@asilveiramg) October 25, 2022
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