Tarcísio visita Haddad e diz que ministro vai levar a Lula proposta de renegociação da dívida dos Estados

Se conseguir aprovação, ministro convocará os governadores para ajustar questões em um prazo de 60 dias e, posteriormente, encaminhar um projeto de lei complementar ao Congresso, ainda no primeiro semestre

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2024 12h46 - Atualizado em 13/03/2024 13h21
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Diogo Zacarias/MF Reunião de Fernando Haddad com Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas Reunião de Fernando Haddad com Governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), revelou nesta quarta-feira (13) que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comprometeu-se a realizar uma apresentação sobre a dívida dos Estados ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na próxima semana, visando um projeto de lei complementar sobre o tema. Os dois se encontraram nesta quarta-feira (13), em Brasília. Segundo Tarcísio, após a aprovação do presidente, o ministro convocará os governadores para negociações, com o intuito de ajustar questões em um prazo de 60 dias e, posteriormente, encaminhar um projeto de lei complementar ao Congresso ainda no primeiro semestre. O político do Republicanos destacou que o governo federal está ciente da sensibilidade da questão da dívida dos Estados. “Precisamos de uma solução porque, da forma como a dívida está indexada atualmente, teremos um crescimento constante do estoque, que não acompanhará nem o crescimento econômico, nem o aumento da arrecadação. Portanto, é uma dívida que se torna insustentável”, alertou o governador, que aguardará a proposta da Fazenda sobre o assunto.

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Tarcísio ressaltou que São Paulo tem capacidade de honrar sua dívida, mas compreende a gravidade da situação de endividamento dos Estados. Além disso, argumentou que os Estados precisam ter capacidade de investimento. “O volume de investimentos realizados pelos Estados diminui a cada ano, e tenho certeza de que podemos alcançar um cenário em que todos ganham, ou seja, sem comprometer as finanças públicas, teremos condições de potencializar os investimentos realizados pelos Estados. Isso contribuirá para a economia e o crescimento geral do país.”

Com informações do Estadão Conteúdo

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