‘Temos que unir esforços com os secretários municipais e estaduais de Saúde’, diz Marcelo Queiroga

Escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para substituir Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, médico cardiologista afirmou, em entrevista coletiva, que sozinho não fará ‘nenhuma mágica’

  • Por Jovem Pan
  • 16/03/2021 18h16 - Atualizado em 16/03/2021 18h35
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Reprodução/YouTube marcelo-queiroga-eduardo-pazuello-em coletiva de imprensa Coletiva foi concedida na tarde desta terça-feira, 16

Escolhido para substituir Eduardo Pazuello no comando do Ministério da Saúde, o cardiologista Marcelo Queiroga pregou união da pasta com secretários municipais e estaduais de Saúde no combate à pandemia do novo coronavírus. Em coletiva de imprensa ao lado de Pazuello, na tarde desta terça-feira, 16, o médico afirmou que sozinho não vai “fazer nenhuma mágica”. “Sei que sozinho não vou fazer nenhuma mágica, não vou resolver os problemas da saúde pública que temos, mas tenho certeza que teremos ajuda dos brasileiros para executar as políticas públicas de interesse da população e, com isso, ter um resultado mais desejável no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e nas outras situações de saúde pública que afetam a nossa sociedade, porque não há só a Covid. Temos doenças cardiovasculares, problemas oncológicos, todas as enfermidades que afetam a nossa população”, disse.

Em um aceno a prefeitos e governadores, Queiroga disse que o Ministério da Saúde está “empenhado em trabalhar de maneira harmônica e em parceria para a melhor a condição de assistência” da população. No momento mais grave da pandemia no Brasil, com aumento no número de óbitos e do colapso das redes hospitalares, gestores locais e órgãos como o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) têm cobrado do governo federal um plano de coordenação nacional contra o avanço da doença. “Temos que unir esforços com os secretários municipais de Saúde, há mais de 5570 secretários municipais, aos secretários estaduais, ao Conass, ao Conasems. O ministério da Saúde está empenhado em trabalhar de maneira harmônica e em parceria para melhorar a condição de assistência, para que as mais de 500 milhões de doses de vacinas sejam aplicadas nos brasileiros de uma maneira eficiente, de tal sorte que consigamos conter a circulação do vírus”, afirmou.

O novo ministro da Saúde também elogiou o Sistema Único de Saúde (SUS), classificado como “grande ativo do nosso país”. “Temos o SUS que atende 220 milhões de brasileiros, um grande ativo do nosso país. É a grande arma que temos para enfrentar não só a pandemia, mas todos os males que afetam a nossa saúde. O governo federal tem atuado para melhorar a eficiência do sistema público de saúde”. Na coletiva, Pazuello também afirmou que ele e Queiroga estarão, nesta quarta-feira, 17, no Rio de Janeiro, para tratar da distribuição das vacinas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Teremos 5,6 milhões de doses distribuídas para o Brasil nesta semana. Isso, para mim, é a coisa mais importante hoje”, disse Pazuello. “Não é uma transição, é um só governo. Continua o governo Bolsonaro. Estamos somando, não dividindo, não separando”, acrescentou.

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