Toffoli concede salvo-conduto e libera Tacla Duran para depor na Câmara sobre suposta extorsão na Lava Jato

Em decisão proferida nesta terça-feira, 6, ministro do STF assegura ‘imunidade’ ao advogado, que deve prestar esclarecimentos na Comissão de Administração e Serviço Público, em 19 de junho

  • Por Jovem Pan
  • 06/06/2023 16h44 - Atualizado em 06/06/2023 17h06
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Rosinei Coutinho/SCO/STF Dias Toffoli Magistrado acatou pedido apresentado pela Câmara dos Deputados para que seja assegurada a "imunidade" de Tacla Duran

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus preventivo para permitir a entrada do advogado Rodrigo Tacla Duran no Brasil “sem que corra o risco de ser preso”. Em decisão proferida nesta terça-feira, 6, o magistrado acatou pedido apresentado pela Câmara dos Deputados para que seja assegurada a “imunidade” de Tacla Duran. “Determino, ainda, que seja oficiado o Ministério da Justiça e a Polícia Federal para que adotem as medidas necessárias a fim de garantir a segurança e o livre trânsito do requerente no ingresso, na permanência e na saída do país em razão do depoimento a ser prestado”, assegurou Toffoli. Rodrigo Tacla Duran é aguardado para audiência pública Comissão de Administração e Serviço Público da Câmara, em 19 de junho de 2023.  às 14h e 30min. Entre os deputados, a expectativa é que ele esclareça as denúncias de suposta extorsão no âmbito da Operação Lava Jato.

Como o site da Jovem Pan mostrou, Tacla Duran acusa o ex-juiz, e atual senador, Sergio Moro, e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol, de extorsão. O advogado, que representou a Odebrecht, foi acusado por lavagem de dinheiro.  Duran alega ter sido alvo de perseguição por não aceitar ser extorquido e disse ser vítima de “bullying processual”. Durante o depoimento, o advogado relatou que foi procurado por uma pessoa que, segundo ele, atuou como cabo eleitoral do ex-ministro e por um advogado, que teria ligação com a esposa do senador, Rosangela Moro. Segundo Duran, este advogado teria oferecido um acordo de delação premiada no período das investigações. Após as falas do acusado, o juiz Eduardo Appio optou por enviar o caso ao STF.

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