Um mês após atos de vandalismo, 916 pessoas estão presas no DF; 460 são monitoradas por tornozeleira
Secretaria de Administração Penitenciária informou que outros 20 indivíduos foram transferidos ao 19º Batalhão de Polícia Militar e um suspeito para o Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília
Um mês depois dos atos de vandalismo às sedes dos três Poderes, em Brasília, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que mais de 900 pessoas permanecem sob custódia no Centro de Detenção Provisória II e Penitenciária Feminina. No total, são 611 homens e 305 mulheres presos. Além disso, outras 460 pessoas seguem monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, em virtude de decisões judiciais, vinte pessoas foram transferidas ao 19º Batalhão de Polícia Militar e uma para carceragem do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília. As prisões de 1398 pessoas aconteceram em decorrência dos atos de 8 de janeiro, quando os prédios do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal foram invadidos e depredados por manifestantes contrários aos resultados das eleições de 2022. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), a estimativa é que os prejuízos causados em Brasília chega a pouco mais de R$ 20 milhões.
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