AGU pede que bloqueio de bens de presos por atos de 8 de janeiro suba para R$ 20,7 milhões

Advocacia afirma que valor considera cálculo atualizado de danos causados ao prédio da Câmara dos Deputados

  • Por Jovem Pan
  • 07/02/2023 13h17 - Atualizado em 07/02/2023 17h37
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO Brasília Essa foi a quarta ação cautelar proposta pela AGU contra acusados de financiar ou participar dos atos de depredação em Brasília

A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com pedido nesta segunda-feira, 6, para que a Justiça Federal do Distrito Federal amplie para R$ 20,7 milhões o bloqueio de bens de indivíduos presos pela depredação dos prédios públicos em 8 de janeiro, quando as sedes dos três Poderes — Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal — foram invadidas e depredadas. Anteriormente, o valor de bloqueio estava fixado em R$ 18,5 milhões. O acréscimo considera a estimativa atualizada para ressarcimento dos prejuízos causados pelos vândalos na Câmara dos Deputados, elevou o cálculo de danos de R$ 1,1 milhão para R$ 3,3 milhões. Essa foi a quarta ação cautelar proposta pela AGU contra acusados de financiar ou participar dos atos de depredação em Brasília. Na primeira ação, a União denunciou e pediu o bloqueio de 52 pessoas físicas e sete empresas suspeitas de financiar o fretamento de ônibus para os atos, enquanto a segunda medida envolveu 40 pessoas presas em flagrante por participarem da invasão dos prédios e depredação, cujo bloqueio também já foi concedido pela Justiça.

Já na terceira ação, a Advocacia-Geral da União incluiu outros 42 presos por participarem da invasão dos prédios e depredação, mas pedido de bloqueio ainda aguarda apreciação da Justiça. “As ações cautelares foram propostas para assegurar o ressarcimento aos cofres públicos em caso de posterior condenação definitiva dos envolvidos”, diz nota da União. O órgão defende que todos os responsáveis, sejam financiadores ou depredadores, responsam pelos prejuízos causados ao patrimônio público. Até o momento, pelo menos R$ 4,3 milhões apenas em veículos de pessoas e empresas envolvidas já estão bloqueados.

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