Várias versões sobre agressão justificam busca na casa de suspeitos de hostilizar Moraes, afirma Dino
Ministro da Justiça e Segurança Pública usou as redes sociais para se posicionar sobre a ação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira, 18
O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, se posicionou a favor dos mandados de busca e apreensão que foram cumpridos pela Polícia Federal (PF) contra os suspeitos de ofender e agredir o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e seu filho, no Aeroporto de Roma na última sesta-feira, 14. Os mandados foram cumpridos pelos agentes da PF nesta terça-feira, 18, em dois endereços dos suspeitos na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo. Em seu perfil nas redes sociais, Dino destacou que os suspeitos apresentaram várias versões sobre o caso. Ele comentou as ofensas e agressões contra Moraes, dizendo que “passou da hora de naturalizar absurdos”. “Tais indícios são adensados pela multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados. Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos. E não se cuida de ‘fishing expedition’, pois não há procura especulativa, e sim fatos objetivamente delineados, que estão em legítima investigação”, escreveu o ministro. O termo ‘fishin expedition’ é usado para descrever operações policiais especulativas e que não têm objetivo claro. A defesa dos suspeitos categorizou a ação como “desproporcional”.
Polícia Federal pediu Busca e Apreensão, no âmbito de investigação por agressões contra o ministro Alexandre de Moraes e sua família, baseada no artigo 240 do Código de Processo Penal. A medida se justifica pelos indícios de crimes já perpetrados. Tais indícios são adensados pela…
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) July 19, 2023
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