Jovem Pan
Publicidade

Poroshenko e Putin constatam cumprimento de cessar-fogo na Ucrânia

Kiev, 6 set (EFE).- Os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da Rússia, Vladimir Putin, constataram neste sábado em uma conversa por telefone o cumprimento do cessar-fogo bilateral decretado no leste da Ucrânia e discutiram os passos que devem ser tomados para garantir a estabilidade da trégua alcançada ontem.

Publicidade
Publicidade

“Os chefes dos dois Estados constataram que o regime de cessar-fogo está sendo respeitado em geral. Petro Poroshenko e Vladimir Putin discutiram os passos para garantir um caráter estável do cessar- fogo”, informou a presidência ucraniana em um comunicado.

Em nota emitida após a conversa, o Kremlin afirmou que os dois líderes ressaltaram a importância do controle internacional sobre o cumprimento bilateral do fim das hostilidades entre o exército ucraniano e os separatistas pró-Rússia.

“Foi acentuada a importância do acompanhamento da situação pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa)”, apontou o comunicado do Kremlin.

Segundo a nota, Putin e Poroshenko falaram sobre o “envio de ajuda humanitária (russa) para a população das regiões de Donetsk e Lugansk”, controladas em grande parte pelos separatistas.

Apesar da trégua estar sendo respeitada pela maioria dos militares ucranianos e milicianos, que segundo o governo de Kiev recebem ajuda militar da Rússia, alguns incidentes isolados foram registrados.

O Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia e líderes dos separatistas denunciaram hoje o uso de artilharia e tiroteios isolados cometidos por ambos os lados, embora a maioria dos incidentes tenha ocorrido ontem à noite, quando a ordem do cessar-fogo não tinha chegado a todos os combatentes.

O acordo para o cessar-fogo, assinado ontem em Minsk com mediação da Rússia e da OSCE e considerado o primeiro passo de um plano de paz por etapas, prevê o controle internacional do fim das hostilidades, a troca de prisioneiros e a abertura de corredores para os refugiados e ajuda humanitária. EFE

Publicidade
Publicidade