Preços de imóveis sobem em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas abaixo da inflação
Valores subiram 0,1% na capital paulista e 0,56% no Rio, enquanto a inflação oficial foi de 0,8% entre julho e setembro, de acordo com o IBGE
O preço dos imóveis à venda em São Paulo e no Rio de Janeiro teve uma leve alta no terceiro trimestre, mas o aumento foi menor que a inflação no período, segundo o Relatório de Compra e Venda QuintoAndar. Os preços subiram 0,1% em São Paulo e 0,56% no Rio, enquanto a inflação oficial (IPCA) foi de 0,8% entre julho e setembro, de acordo com o IBGE. O encarecimento do crédito imobiliário e os juros elevados têm impactado o volume de vendas e levado à estabilização dos preços. “Com o aumento da taxa Selic, muitos estão adiando a compra do imóvel, o que impacta também os valores dos imóveis”, explica Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, plataforma digital para aluguel e venda.
O valor médio do metro quadrado atingiu R$ 7.216 em São Paulo e R$ 5.091 no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, a rentabilidade com aluguel dos imóveis no Centro se destacou, alcançando 8,6% em um ano — acima da média da cidade, que ficou em 6,9%. O preço médio do metro quadrado no Centro foi de R$ 4.791,70, bem abaixo da Zona Sul, onde o valor chega a R$ 10.307,70.
Bairros mais caros em São Paulo
Em São Paulo, o bairro de Pinheiros segue como o mais caro, com preço médio do metro quadrado em R$ 13.846, seguido de perto pelo Brooklin (R$ 13.832). Confira o ranking dos bairros com o metro quadrado mais elevado:
- Pinheiros – R$ 13.846
- Brooklin – R$ 13.832
- Vila Olímpia – R$ 13.393
- Itaim Bibi – R$ 12.500
- Moema – R$ 12.063
- Vila Mariana – R$ 10.617
- Jardim Paulista – R$ 10.580
- Vila Madalena – R$ 10.299
- Lapa – R$ 9.674
- Vila Leopoldina – R$ 9.632
Preferências de compradores
O filtro mais usado pelos interessados em ambas as cidades foi “apartamento cobertura”. Em São Paulo, os mais procurados incluem também “ar-condicionado”, “imóveis novos ou reformados”, “vista livre” e “armários na cozinha”. No Rio de Janeiro, além de cobertura, os principais filtros foram “sol da manhã”, “vista livre”, “armários na cozinha” e “chuveiro a gás”.
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