Premiê italiano oferece apoio a presidente egípcio no combate ao terrorismo

  • Por Agencia EFE
  • 11/07/2015 10h45

Roma, 11 jul (EFE).- O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, conversou neste sábado por telefone com o presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, após o atentado ocorrido em frente ao consulado italiano no Cairo e lhe ofereceu ajuda para “lutar juntos contra o terrorismo e o fanatismo”.

Em nota divulgada pela presidência do Conselho de ministros italiano, Renzi lamentou o episódio e mostrou solidariedade.

“A Itália sabe que, contra o terrorismo, há um desafio enorme que marca em profundidade a história de nosso tempo”, afirmou.

“Não deixaremos ao Egito só”, acrescentou o premiê, que também disse que “Itália e Egito estão e estarão juntos na luta contra o terrorismo e o fanatismo”.

A declaração de Renzi foi divulgada depois que o ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, dissesse que o país “não se deixa intimidar” pelo atentado que causou a morte de ao menos uma pessoa devido à explosão de uma bomba em frente ao consulado italiano na capital egípcia.

O ministro afirmou posteriormente em entrevista que o atentado é “um ataque direto contra a Itália”, acrescentou que seu país “responderá com renovada determinação contra o Daesh” (acrônimo em árabe para Estado Islâmico) e confirmou que o atentado teve “matriz terrorista”.

Gentiloni informou que a explosão foi “muito forte, que danificou gravemente” o consulado de seu país – que estava fechado – e que “não há vítimas italianas”.

Pelo menos uma pessoa morreu e quatro ficaram feridas no atentado, ocorrido no bairro de Bulaq Abu Laela e que danificou outros imóveis.

O juiz egípcio Ahmed Fudali, aliado do presidente Abdul Fatah al Sisi, disse à Agência Efe no Cairo que o atentado tinha ele como alvo, e que se tratou de “uma tentativa de assassinato”.

Fudali explicou que estava na associação de Jovens Muçulmanos, cuja sede fica na frente do consulado e na qual ocupa um alto cargo. Ele havia deixado o local pouco antes da explosão. EFE

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