Pressão internacional não evitará ampliação de ofensiva, diz Netanyahu

  • Por Agencia EFE
  • 11/07/2014 17h35
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Jerusalém, 11 jul (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou nesta sexta-feira as pressões internacionais e afirmou que seu país seguirá adiante e inclusive intensificará a ofensiva militar contra Gaza.

Em um comunicado oficial, o chefe do Executivo revelou que durante os quatro dias de operação bélica o exército israelense bombardeou mais de mil de supostas posições islamitas.

Fontes palestinas denunciam que os ataques mataram mais de cem pessoas, entre elas 60 civis e 23 crianças. Além disso, cerca de 600 ficaram feridas.

“Este o quarto dia da Operação Limite Protetor. As Forças Armadas e os serviços secretos estão atacando o Hamas com cada vez mais intensidade. Até agora atingimos mais de mil alvos do Hamas, da Jihad Islâmica e de outras organizações terroristas”, afirmou Netanyahu.

“Continuaremos batendo de maneira dura em todos que tentam nos atacar com uma ação prudente que proteja nosso lar, os cidadãos de Israel”, disse.

Netanyahu revelou, além disso, que nos últimos dias conversou com diversos líderes mundiais, incluído o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a chanceler alemã, Angela Merkel, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.

“A todos eles disse que nenhum país pode permitir que seus civis sejam atacados sem uma resposta dura”, afirmou.

“Nenhuma pressão internacional pode nos impedir de operar com toda a força contra uma organização terrorista que clama por nossa destruição”, advertiu.

Segundo o Kremlin, Putin pediu a Netanyahu um fim das operações, enquanto a Casa Branca revelou que Obama se ofereceu para mediar e buscar um cessar-fogo por meio de países como o Catar e o Egito.

Netanyahu também elogiou o alto grau de eficiência do sistema antimísseis para interceptar centenas de foguetes lançados de Gaza e acusou, de novo, o Hamas de usar a população como escudo humano.

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