Procuradoria-Geral recorrerá de decisão que proíbe retirada de volume morto do Cantareira

A Procuradoria-Geral do estado vai recorrer da decisão que proíbe a retirada da segunda parte do volume morto do Cantareira. A liminar impede a Sabesp de extrair a cota da reserva técnica e os Ministérios Público Federal e o de São Paulo alegam que o sistema precisa ser preservado.

O objetivo é evitar que a primeira parte do volume morto termine antes do dia 30 de novembro já que o nível do Cantareira chegou a 4,7%. O diretor da Fundação SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, disse a Thiago Uberreich que São Paulo não tem escolha: precisa usar a nova reserva técnica.

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A reserva técnica citada por Mário Mantovani vai elevar o nível do Cantareira em 10,7%. O meteorologista do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP, Augusto José Pereira, prevê a normalização da chuva até o fim do ano.

O meteorologista Augusto José Pereira destacou, no entanto, que a situação crítica do Cantareira pode levar meses para ser revertida. Especialistas avaliam que a recuperação completa do sistema não se dará em menos de cinco anos.