Quase 600 iraquianos morreram em atos de violência em março, diz ONU

  • Por Agencia EFE
  • 01/04/2014 15h26
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Bagdá, 1 abr (EFE).- Um total de 592 iraquianos – entre civis e membros das forças de ordem- morreram e outros 1.234 ficaram feridos em atos de violência no mês de março, informou nesta terça-feira a missão das Nações Unidas no Iraque (Unami).

Esses números não incluem as vítimas dos enfrentamentos entre o Exército e os grupos extremistas, apoiados em ambos os bandos por milícias sunitas, na província ocidental de Al-Anbar, de maioria sunita.

Segundo o relatório da Unami, o número de civis assassinados chegou a 484, enquanto o número de cidadãos feridos foi de 1.104.

Além disso, 108 membros das Forças de Segurança iraquianas morreram e outros 130 ficaram feridos no mês passado.

O representante da ONU para o Iraque, Nickolay Mladenov, expressou em comunicado a necessidade de “unidade e de uma aproximação global para a violência e a ameaça terrorista” no Iraque, sobretudo próximo das eleições legislativas, previstas para o dia 30 de abril.

Além disso, Mladenov advertiu aos líderes políticos, sociais e religiosos iraquianos que “têm uma urgente responsabilidade para estabelecer mecanismos de diálogo e resolução de conflito entre os diferentes grupos de interesse”.

Bagdá foi a província mais afetada, com 657 vítimas civis (180 falecidos e 477 feridos), seguida de Salah ad-Din (95 mortos e 205 feridos), Babel (63 mortos e 175 feridos), Ninawa (67 mortos e 83 feridos) e Diyala (48 mortos e 64 feridos).

Quanto à operação em Al-Anbar, 156 civis faleceram e 741 ficaram feridos, sobretudo nas cidades de Ramadi e Faluja.

Pelo menos 703 pessoas morreram e 1.381 ficaram feridas no Iraque como consequência de atentados terroristas e atos violentos durante fevereiro, sem incluir as vítimas de Al-Anbar, segundo a missão da ONU.

O Iraque enfrenta um aumento da violência confessional e dos atentados terroristas, que causaram no ano passado a morte de mais de 8.860 pessoas, das quais 7.818 eram civis, segundo uma apuração das Nações Unidas. EFE

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