Rebelião em penitenciária de Londrina termina após 24 horas
Terminou na manhã desta quarta-feira a rebelião na Penitenciária Estadual de Londrina, a PEL II, que fica localizada à região sul da cidade paranaense. O local enfrentou o motim por 24 horas. A informação foi confirmada pelo diretor geral do Departamento de Execução Penal (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, ao portal G1.
O estopim do motim, iniciado às 10h30 desta terça, foi um racionamento de comida e água. Pela manhã desta quarta (7) chegaram alimentos aos detentos. Os presos reinvidicavam também melhorias como atendimento médico e transferência de detentos para outros presídios.
Durante a rebelião, três presos fugiram por mata que dá acesso aos fundos da penitenciária e dois detentos quebraram a perna na tentativa de fuga. Julio César de Sampaio Jesus, 20 anos, e Rodrigo Aparecido de Oliveira, 31 anos, seguem internados no Hospital Universitário de Londrina
Pelo menos cinco detentos foram feitos reféns. Seriam detentos que estão cumprindo pena por crimes de abuso sexual ou de facções rivais.
Durante a madrugada, 300 homens da Polícia Militar de Londrina e de toda região metropolitana realizaram um cordão de isolamento nas ruas próximas ao presídio. Os parentes dos presos permaneceram a todo momento nas cercanias da penitenciária.
Uma das esposas de detento chegou a relatar que havia mortos no interior da unidade, o que não foi confirmado pelo tenente-coronel da PM.
Alguns presos relataram que não queriam participar do motim, mas, por temerem represálias no interior da PEL II, aderiram ao movimento. Foram estendidos lençóis com a sigla do PCC, o Primeiro Comando da Capital.
A rebelião começou na manhã desta terça (6) quando um agente penitenciário abriu a cela para guardar um detento que recebia atendimento médico.
Com informações do repórter Jovem Pan em Londrina Nelson Almagro
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