Sabesp socorre reservatórios com água da represa Billings; poluição preocupa
Vista da represa Billings
Vista da represa BillingsA Sabesp vai ampliar a retirada de água da represa Bilings para socorrer a Guarapiranga e o Alto Tietê.
Os dois mananciais abastecem, juntos, onze milhões de pessoas, e estão com a demanda em alta com a crise hídrica.
Já o Cantareira, que hoje atende 30 por cento da Grande São Paulo, apresenta nível de cinco e meio por cento.
O governador Geraldo Alckmin avalia que a ampliação do uso da água da Bilings, ainda sem prazo, é mais uma medida para evitar o racionamento.
“Todo o trabalho será em cima de represa Billings, porque ela é maior que o Cantareira e está com mais de 50% de preservação”, explicou.
Sobre a terceira reserva técnica do Cantareira, o governador calcula que a cota extra deverá acrescentar de 5% a 6% do nível atual.
O professor de engenharia ambiental da USP, José Mierzwa, diz a Thiago Uberreich que é possível usar a Bilings para abastecer São Paulo, mas pondera que o reservatório tem contaminação há muito tempo. “Há a preocupação dos sedimentos que há no reservatório Billings e poderia ser suspendido e levado a outros reservatórios”.
O professor da USP, José Carlos Mierzwa, lembra que a água da Bilings vai merecer um tratamento mais delicado.
A Sabesp deverá começar a extrair a terceira cota do volume morto do Cantareira dentro de cinquenta e cinco dias.
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