Sequência de atentados deixam 3 mortos e 13 feridos no Egito

  • Por Agencia EFE
  • 06/11/2014 07h18

Cairo, 6 nov (EFE).- Pelo menos três pessoas morreram e 13 ficaram feridas em três explosões que aconteceram na noite de ontem e nas primeiras horas desta quinta-feira no Egito, uma em um trem, outra em uma estação do metrô do Cairo, a capital do país, e a última próxima de um palácio presidencial nessa mesma cidade.

O incidente mais violento aconteceu ontem à noite em um trem na província de Al Menufiya, ao norte da capital, onde a explosão de uma bomba causou a morte de dois suboficiais da polícia, de um civil, além de ferimentos em outras nove pessoas.

A subsecretária de Saúde em Al Menufiya explicou que os agentes morreram na hora e que o civil não resistiu aos ferimentos que sofreu no estômago quando passava por uma cirurgia em um hospital.

A bomba explodiu quando os agentes faziam um cordão de segurança e retiravam os passageiros do último vagão do trem, que estava parado na localidade de Manuf, devido às suspeitas de que havia um artefato explosivo na composição, segundo o Ministério do Interior.

Quanto às outras explosões, a última aconteceu nesta quinta-feira no Cairo, perto da ponte Al Qopa, próxima do antigo palácio presidencial de mesmo nome, que é utilizado apenas para recepções especiais.

Uma fonte de segurança, citada pela agência oficial “Mena”, disse que uma jovem ficou ferida e que os policiais estão fazendo uma varredura no local para comprovar se há mais explosivos.

Ontem à noite, uma bomba de fabricação caseira também explodiu no Cairo, na estação de metrô de Al Marg, no norte da cidade, deixando três feridos, segundo o porta-voz da empresa eu administra esse meio de transporte, Ahmed al Hadi.

O Ministério do Interior do Egito reiterou em comunicado que esses ataques não minam sua disposição de “erradicar o terrorismo para restaurar a segurança e a estabilidade” no país.

Os atentados têm sido frequentes no Egito desde o golpe militar que derrubou o presidente islamita Mohammed Mursi em julho de 2013, e têm como alvo principal às forças do Exército e da polícia.

No dia 24 de outubro, mais de 30 soldados morreram em um sofisticado ataque no norte da Península do Sinai, o que levou as autoridades a reforçarem suas operações de segurança na região, além de remover os civis e impor o estado de emergência e o toque de recolher no local. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.