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Setor automotivo aposta em 2015 melhor que 2014

Trânsito na Radial Leste por causa da greve dos metroviários em São Paulo

Setor automotivo aposta em 2015 melhor mesmo tendo que enfrentar o aumento do IPI e medidas que visam restringir o consumo entre brasileiros.

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O futuro pouco encorajador expõe carros populares pelo menos 4% mais caros e o possível impacto da elevação da taxa Selic, hoje em 11,75%.

Mas 2014 está sendo um ano de números tão ruins, com retração em produção, exportação e vendas, que o setor espera um 2015 um pouco melhor.

Em entrevista a Marcelo Mattos, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, sustenta o discurso do otimismo para os próximos 12 meses. “2015 será melhor do que 2014”, avaliou. Moan acredita que os jogos da Copa e o “clima eleitoral” em setembro e outubro prejudicaram as vendas, assim como os muitos feriados.

Mesmo com as adversidades, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ressalta a produção de 3,5 milhões de unidades em 2014.

No ano passado houve retração de 0,9% no volume de vendas, mas a produção teve elevação de 10 por cento.

Já as exportações enfrentam um fator negativo considerável: a crise na Argentina, nosso principal parceiro, reduziu as vendas pela metade nesse ano.

O ex-presidente da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, José Edson Parro, explica por que confia num futuro melhor para o setor. “Vai entrar em recuperação logo, logo, em função do número de automóveis por habitante, e o Brasil tem uma taxa relativamente baixa”, disse.

No ano de 2014 foram fechadas cerca de 12 mil vagas de trabalho no segmento automobilístico.

Além das férias coletivas, a redução nas vendas tem levado as montadoras a suspender contratos de trabalho e incentivar planos de demissões voluntárias.

Marcelo Mattos e Clayton Ubinha

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