Skaf diz que indústria ainda aguarda medidas de curto prazo

  • Por Estadão Conteúdo
  • 08/06/2016 15h24
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Brasília- DF 08-05-2016 Presidente interino, Michel Temer durante encontro Encontro com Líderes Empresariais. Moreira Franco, Henrique Meirelles, Padilha, Marcos Pereira e Skaf. Meirelles durante discurso do presidente da FIESP, Paulo Skaf. Foto Lula Marques/ Lula Marques/Agência PT Paulo Skaf - Ag. PT

Apesar de dizer que os empresários depositam “total confiança” no Brasil, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou nesta quarta-feira, 8, que a entidade ainda aguarda o anúncio de medidas que amenizem os problemas do País no curto prazo. Segundo ele, o que foi apresentado até agora pelo governo é importante, mas mira o longo prazo.

“As medidas que o governo anunciou foram de longo prazo. Medidas de curto prazo ainda são aguardadas”, disse Skaf em entrevista coletiva à imprensa após evento que reuniu empresários no Palácio do Planalto. “Redução de juros, não aumento de impostos, aumento de crédito, estímulo à exportação, essas são medidas de curto prazo.”

Skaf ressaltou ainda que a Fiesp é “radicalmente contra qualquer tipo de imposto”. “Não acredito em imposto temporário. Imposto é imposto, nossa posição é muito clara”, afirmou. O presidente da Fiesp já havia mostrado sua posição em discurso mais cedo, proferido na presença do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

“As questões que estamos levantando não são pedidos para setores produtivos. Elas fazem bem para o Brasil”, ressaltou Skaf, para quem a economia parece já ter chegado ao fundo do poço. Segundo ele, os sinais apontam que a atividade parou de piorar.

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