Sobe para 18 o número de mortos em ataque contra ministro no Paquistão

  • Por Agencia EFE
  • 17/08/2015 11h18
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Islamabad, 17 ago (EFE).- O número de mortos por um ataque suicida perpetrado contra a casa de um ministro provincial no Paquistão, entre eles o político, subiu para 18 e o de feridos para 19, informou nesta segunda-feira à Agência Efe uma fonte oficial.

O ministro do Interior da região oriental de Punjab, Shuja Janzada, morreu ontem junto com outras 17 pessoas, disse uma porta-voz da Polícia provincial, Nabeela Ghazanfar, que detalhou que dois dos corpos achados na zona da explosão pertencem aos atacantes.

Janzada acrescentou que as forças de segurança recuperaram todas as pessoas que estavam presas sob os escombros e que alguns levemente feridos já receberam alta dos hospitais em que foram internados.

“O relatório inicial apresentado perante as autoridades competentes era altamente confidencial. Todas as notícias sobre o relatório são só rumores”, disse Ghazanfar, ao rejeitar informações publicadas nesta segunda-feira por meios de comunicação locais que apontam para uma suposta vingança do grupo insurgente Lashkar-e-Jhangvi (LeJ).

Uma fonte do Ministério do Interior que pediu anonimato garantiu à Agência Efe pouco depois do ataque que suspeitavam dessa formação, que reivindicou vários massacres contra minorias no Paquistão e cujo líder Malik Ishaq foi morto junto com dois de seus filhos no final de julho pelas forças de segurança.

Uma explosão sacudiu a casa de Janzada quando mantinha um encontro político ontem na cidade de Shadi Jan, disse o conselheiro do governo do Punjab, Syed Elahi.

A explosão provocou o desabamento do teto e de parte do edifício, o que deixou um número indeterminado de pessoas presas sob os escombros, entre eles o político, cujo corpo foi recuperado mais tarde.

Janzada, que ocupava o cargo desde outubro de 2014 na província maior e mais rica do Paquistão e reduto do primeiro-ministro Nawaz Sharif, tinha informado recentemente sobre a mobilização de grupos insurgentes em sua província e recebia ameaças.

Este foi um dos ataques de maior cunho político desde o ocorrido em dezembro em uma escola do noroeste do país, no qual faleceram 151 pessoas, entre elas 125 anos. EFE

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