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STF nega pedido de anular extradição de ex-prefeito paraguaio

Brasília, 7 abr (EFE).- O Supremo Tribunal Federal negou um pedido de suspensão do processo de extradição do ex-prefeito paraguaio Vilmar Acosta, acusado em seu país de planejar o assassinato de um jornalista e de sua assistente.

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O ministro José Antonio Dias Toffoli, responsável pelo caso, negou o pedido da defesa, que alega que Acosta também tem nacionalidade brasileira, o que impediria sua extradição, segundo informou um porta-voz do tribunal à Agência Efe.

Acosta, ex-intendente da cidade de Ypehú, é acusado de ser o autor intelectual dos assassinatos do correspondente do jornal paraguaio “ABC Color” Pablo Medina e de sua assistente, Antonia Almada, em outubro de 2014, além de produção, posse e tráfico de maconha.

Medina era conhecido por suas investigações jornalísticas no departamento de Canindeyú, principal região de produção de maconha e tráfico de cocaína do Cone Sul.

O ex-prefeito, também conhecido como “Neneco”, foi detido no dia 4 de março em Naviraí, no Mato Grosso do Sul, após passar cinco meses foragido da Justiça de seu país.

Ao ser preso, Acosta apresentou um documento de identidade brasileiro com o nome Vilmar Marques Gonzales e local de nascimento em Paranhos (MS), mas a polícia acredita a identificação é falsa.

A questionada data de nascimento brasileira é de 1988, 13 anos depois da que consta em seus documentos paraguaios, que estabelecem seu nascimento em 1975, em Ypehú.

O governo paraguaio solicitou formalmente a extradição de Acosta na semana passada e as autoridades brasileiras expressaram em várias reuniões estarem dispostas a tramitar o pedido com rapidez. EFE

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