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Taxistas de São Paulo estudam greve a poucos dias da Copa

São Paulo, 16 mar (EFE).- Taxistas de São Paulo estudam realizar uma greve geral para paralisar a cidade como represália pelo anúncio da proibição de circulação nos corredores exclusivos para ônibus, informou neste domingo José Jovino, porta-voz de uma das cooperativas de taxistas da cidade.

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Ele informou que a assembleia do sindicato definirá nos próximos dias se a greve será realizada e quando. O que está determinado é que seria antes da Copa como uma forma de pressão para o prefeito Fernando Haddad.

“Vamos paralisar a cidade e o prefeito terá que entender que sem um sistema de ônibus e metro bons, os turistas e os próprios paulistanos têm o táxi como um de seus principais meios de transporte para a Copa”, declarou Jovino à Agência Efe.

A medida, que entrou em vigor neste fim de semana, impede que os táxis com passageiros circulem nos corredores de ônibus, como antes era permitido, nas horas pico (das 6h às 9h e das 16h às 20h). Nesses horários, 35 mil táxis terão que compartilhar as ruas com os milhões de veículos particulares que circulam em grande quantidade nessas faixas de horário.

A prefeitura defende que os ônibus, sem táxis em seus corredores, circularão 20% mais rápido e, para compensar em parte a situação dos taxistas, permitiu a circulação em outras vias que antes eram de uso restrito para o transporte público em massa. A partir de agora, os veículos que não respeitarem a lei serão multados.

“Não podem pensar em promover cursos de Inglês e Espanhol, nos capacitarem para atender turistas e, ao mesmo tempo, criar um caos no trânsito desta cidade que convive com isso todos os dias”, afirmou Jovino. EFE

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