Trânsito na zona norte do Rio vai mudar para construção de adutora na Avenida Brasil

  • Por Agencia Brasil
  • 05/01/2014 11h19

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O trânsito da zona norte do Rio de Janeiro vai sofrer mudanças a partir de hoje (5), para a construção de uma adutora na Avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, como parte das obras de revitalização da zona portuária carioca. A intervenção ligará os reservatórios do Pedregulho e do Morro do Pinto e interditará a pista lateral da via na altura de São Cristóvão, sentido centro.

Com a interdição, os motoristas que utilizam a Avenida Brasil terão como opção as ruas Monsenhor Manuel Gomes e Santos Lima. Para minimizar os possíveis impactos do bloqueio, a prefeitura montou um esquema para orientar os motoristas sobre novas rotas e desvios, com o apoio de 25 controladores da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), viaturas, motocicletas e painéis eletrônicos que informarão as condições do trânsito. A recomendação é para que motoristas evitem a região, buscando rotas alternativas.

De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), Alberto Silva, a obra deve ser finalizada até fevereiro. "Nós já avançamos bastante na construção da adutora, com rede concluída do Pedregulho até São Cristóvão e da Avenida Professor Pereira Reis ao Morro do Pinto. Agora, vamos interligar a rede neste trecho da Avenida Brasil. De acordo com o planejamento, prevemos aproximadamente 60 dias para a conclusão da obra neste ponto", disse.

A construção da adutora teve início no primeiro semestre de 2013 e irá abastecer toda a região portuária. O reservatório do Morro do Pinto será o terceiro maior da capital fluminense, armazenando 15 milhões de litros de água. "A entrada do reservatório do Morro do Pinto no sistema será importante para o abastecimento local. Com capacidade para armazenar 15 milhões de litros de água, é suficiente para abastecer uma população fixa e flutuante de 500 mil pessoas", explicou Alberto Silva.

Edição: Fábio Massalli

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