UE sanciona líderes pró-russos de Donetsk e Lugansk

  • Por Agencia EFE
  • 12/07/2014 13h34
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Bruxelas, 12 jul (EFE).- A União Europeia (UE) congelou os bens e proibiu a entrada em território comunitário de 11 líderes ucranianos pró-russos, entre eles os autoproclamados “primeiros-ministros” das regiões orientais de Donetsk e Lugansk, Alexander Borodai e Marat Bashirov.

Segundo publica neste sábado o jornal oficial da UE, os vinte E oito aprovaram na sexta-feira a ampliar em 11 a lista de sancionados por ameaçar a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia no leste do país, onde continuam os enfrentamentos entre as milícias armadas pró-russas e as forças governamentais.

Desta maneira, o número de pessoas sancionadas relacionadas com a crise da Ucrânia chega a 72.

A UE mantém, além disso, o congelamento de ativos correspondente a duas entidades confiscadas na Crimeia e Sebastopol.

Entre as 11 pessoas sancionadas constam dois dos líderes dos rebeldes: Borodai, nascido em Moscou e “primeiro-ministro” da “república popular de Donetsk”, e Bashirov, “primeiro-ministro do Conselho de Ministros da república popular de Lugansk”.

Figuram, além disso, na lista negra da UE Alexander Khodakovsky, o denominado “ministro de Segurança” de Donetsk, Alexander Aleksandrovich Kalyussky, o “vice-primeiro-ministro de fato de Assuntos Sociais” da região pró-russa, e Alexander Khyrakov, o “ministro da Informação e Comunicação de Massas”.

Por outro lado, a UE congelou os bens e proibido a entrada na União à equipe dirigente liderado por Bashirov, ao sancionar a Vasyl Nikitin, o vice-primeiro-ministro do Conselho de Ministros da República Popular de Lugansk”, Yurij Ivakin, “ministro do Interior”, ao “ministro da Defesa”, Igor Plotnitsky, e ao “presidente do Conselho Superior”, Aleksey Karyakin.

Por último se encontram entre os sancionados Nikolay Kozitsyn, comando das forças cossacas responsável de liderar aos separatistas no leste da Ucrânia em sua luta contra as forças governamentais, e Oleksiy Mozgovy, um dos líderes dos grupos armados nessa parte do país responsável do treino de separatistas. EFE

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