O volume de cheques sem fundo em julho passado foi o pior que já se viu no Brasil, nesse mês, nos últimos 23 anos, segundo pesquisa da Serasa-Experian. Falando a Thiago Ubeerreich, Luiz Rabi, economista dessa organização, aposta que os chamados “borrachudos” vão aumentar no segundo semestre.
O especialista em educação financeira Mauro Kalil explicou que muitos comerciantes tomam na cabeça porque insistem em aceitar compras parceladas com cheques-pré. Ele disse que dessa maneira eles escapam das taxas escorchantes das operadoras mas caem no risco de não ver a cor do dinheiro dos clientes.
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Outros especialistas salientaram que o aumento dos cheques voadores na praça indica que o chega ao consumidor, o fracasso da política do governo Dilma. Eles entendem que a pouca atenção aos investimentos e muitos estímulos ao crédito induziu muitas famílias ao consumo fácil e ao calote inevitável.