Brasil não é estranho, mas nós somos
“O Brasil é um país muito estranho”, diz Marcelo Madureira, que elenca os problemas atuais.
A Bovespa fechou o mês de janeiro com valorização de 7,4%. Já o dólar se desvalorizou frente ao real. O desemprego atingiu níveis altos de 12%.
Nas ruas do Rio de Janeiro, a crise é aparente nas lojas vazias ou fechadas.
Em Brasília, o Congresso Nacional retoma seus trabalhos. Rodrigo Maia é o favorito para permanecer como presidente da Câmara dos Deputados. O senador Eunício oliveira (PMDB) é o candidato à presidência do Senado.
“Sobre o que pretendem para o Brasil ocupando cargos tão importantes da República, os brasileiros não têm a mais vaga ideia. Acho que os dois também não”, diz Madureira. “Enquanto isso os brasileiros não têm o direito de conhecer o conteúdo das delações premiadas dos executivos da Odebrecht. Pensando bem, o Brasil não é um país estranho. Estranhos somos nós, que permitimos que tudo isso aconteça”, completa.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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