Preso desde novembro do ano passado, Sérgio Cabral cogita fazer um acordo de delação premiada.
O Ex-governador do Rio de Janeiro quer reduzir possível pena, caso seja condenado por crimes investigados pela Lava Jato.
Vera Magalhães comenta: Cabral é descrito como o chefe dessa organização criminosa. É difícil que ele tenha algo ainda a entregar mais do que a Lava Jato já descobriu, que está descrito nas páginas dos jornais de hoje como uma verdadeira mina de ouro.
Além dos R$ 224 milhões já rastreados, agora tem 1,8 milhão em euro. Tem realmente coisa que não acaba mais.
Era um esquema tão megalômano como mambembe. Com o uso de escritório da mulher, helicóptero do governo, lancha em nome de laranja, há digital por tudo que é lado. Acho difícil que a Lava Jato não use o caso de Sérgio Cabral como um de pena exemplar, com punição bastante rigorosa.