Câmara deve discutir Previdência logo após PEC dos Gastos
Após a PEC dos Gastos, a reforma da Previdência é o segundo pilar do grande esforço do governo pelo controle das despesas públicas.
O projeto chega nesta quinta-feira (6) às mãos de Temer e começará a ser discutido com as centrais sindicais e, depois, empresariais já na semana que vem.
Então, o Planalto apresenta a proposta ao Congresso, em um planejamento temporal bem definido. O projeto vai ao Congresso no intervalo das votações da PEC que limita os gastos públicos.
A ideia é votar a PEC do Gasto na segunda-feira (10) na Câmara e, depois, mandar a reforma da Previdência para que ela comece a tramitar na comissão especial.
Assim, a Câmara se dedicará completamente à reforma da Previdência quando a PEC dos Gastos já estiver no Senado.
O Planalto faz questão de alardear um cenário catastrofista, de que, se a reforma não for feita, a aposentadoria se torna insustentável e inviável para as futuras gerações.
Existem controvérsias dos pontos de vista das centrais sindicais quanto os números que serão apresentados por Temer.
A mudança na aposentadoria pode ser até mais impopular entre os deputados do que a limitação dos gastos públicos.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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