Câmara deve discutir Previdência logo após PEC dos Gastos

  • Por Jovem Pan
  • 06/10/2016 11h43
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Brasília, DF, Brasil: O Presidente interino, Michel Temer, recebe, em seu gabinete, os presidentes do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o líder do governo na Câmara, André Moura. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Michel Temer e Rodrigo Maia - ABR

Após a PEC dos Gastos, a reforma da Previdência é o segundo pilar do grande esforço do governo pelo controle das despesas públicas.

O projeto chega nesta quinta-feira (6) às mãos de Temer e começará a ser discutido com as centrais sindicais e, depois, empresariais já na semana que vem.

Então, o Planalto apresenta a proposta ao Congresso, em um planejamento temporal bem definido. O projeto vai ao Congresso no intervalo das votações da PEC que limita os gastos públicos.

A ideia é votar a PEC do Gasto na segunda-feira (10) na Câmara e, depois, mandar a reforma da Previdência para que ela comece a tramitar na comissão especial.

Assim, a Câmara se dedicará completamente à reforma da Previdência quando a PEC dos Gastos já estiver no Senado.

O Planalto faz questão de alardear um cenário catastrofista, de que, se a reforma não for feita, a aposentadoria se torna insustentável e inviável para as futuras gerações.

Existem controvérsias dos pontos de vista das centrais sindicais quanto os números que serão apresentados por Temer.

A mudança na aposentadoria pode ser até mais impopular entre os deputados do que a limitação dos gastos públicos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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