‘Bolsonaro suave’: os bastidores do almoço de Flávio com empresários em SP
Segundo interlocutores, Flávio afirmou que é “o Bolsonaro que todo mundo quer”
O senador Flávio Bolsonaro (PL) se apresentou a empresários paulistas como um “Bolsonaro suave”. Em almoço com o setor na capital paulista, nesta quarta-feira (17), ele discursou aos convidados e, depois, abriu a conversa para perguntas.
Segundo interlocutores, Flávio afirmou que é “o Bolsonaro que todo mundo quer”. E vendeu a imagem de alguém mais “suave” do que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, mais aberto ao diálogo – o que o faria conquistar um eleitor mais dividido. A intenção, portanto, seria ter um discurso mais moderado, mas uma atuação arrojada. Flavio lembrou que já é da política e que possui bom trânsito no Congresso Nacional. Garantiu, ainda, que aprendeu com erros do pai.
Cerca de 50 empresários foram convidados para o evento, marcado para o 12h. Na hora em que Flávio apareceu, por volta das 15h10, 30 ainda estavam no local.
Ainda segundo os presentes, agora pré-candidato à Presidência da República ficou nos temas como economia e segurança pública durante a maior parte do discurso, além de falar sobre a rejeição que deve enfrentar. Ele defendeu uma agenda liberal, com redução de impostos.
Para a plateia do empresariado paulista, Flávio Bolsonaro também falou sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mais de uma vez, reforçou que ambos são amigos e que não há ruídos na relação.
Sobre o possível favoritismo do empresariado e da Faria Lima por Tarcísio, os presentes no almoço disseram que saíram animados da conversa com Flavio. Uma fonte classificou o evento como “surpresa positiva”. O entendimento do grupo é que Tarcísio pode ser necessário para manter a direita no poder no Estado, não dando espaço para outros candidatos – como Geraldo Alckmin (PSB) ou Fernando Haddad (PT), por exemplo.
O encontro aconteceu na casa de Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, dono da Riachuelo, no Jardim Europa, bairro nobre da cidade. O senador atrasou depois de participar da votação do PL da Dosimetria na CCJ do Senado, em Brasília e, depois do evento em São Paulo, retornou à capital federal.
Entre os presentes, além de representantes de setores como beleza, vestuário, saúde e restaurantes, membros do mercado financeiro, entre outros, estava Adolfo Sachsida ex-ministro de Minas e Energia do Brasil na época da gestão Jair Bolsonaro, Lucas Bove (PL-SP) deputado estadual. Assim como o primeiro, o evento foi organizado por Filipe Sabará, ex secretário nas gestões João Doria e Tarcísio de Freitas, além de membro da campanha de Pablo Marçal à Prefeitura de São Paulo em 2024.
Para apoiadores e auxiliares, o objetivo do encontro foi cumprido: Flavio Bolsonaro acredita que precisa se apresentar ao público para reverter a rejeição. Ele também frisou mais de uma vez que não há risco de retirada da candidatura.
Segundo interlocutores, Flávio afirmou que é “o Bolsonaro que todo mundo quer”. E vendeu a imagem de alguém mais “suave” do que o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, mais aberto ao diálogo – o que o faria conquistar um eleitor mais dividido.
Cerca de 50 empresários foram convidados para o evento, marcado para o 12h. Na hora em que Flávio apareceu, por volta das 15h10, 30 ainda estavam no local.
Para a plateia do empresariado paulista, Flávio Bolsonaro também falou sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mais de uma vez, reforçou que ambos são amigos e que não há ruídos na relação.
Sobre o possível favoritismo do empresariado e da Faria Lima por Tarcísio, os presentes no almoço disseram que saíram animados da conversa com Flavio. O entendimento é que Tarcísio pode ser necessário para manter a direita no poder no Estado, não dando espaço para outros candidatos – como Geraldo Alckmin (PSB) ou Fernando Haddad (PT), por exemplo.
O encontro aconteceu na casa de Gabriel Rocha Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, dono da Riachuelo, no Jardim Europa, bairro nobre da cidade de São Paulo. O senador atrasou depois de participar da votação do PL da Dosimetria na CCJ do Senado, em Brasília.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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