Bruno Garschagen: Férias de 60 dias para políticos e servidores é escandaloso

  • Por Jovem Pan
  • 05/11/2019 08h19 - Atualizado em 05/11/2019 08h24
Estadão Conteúdo Vista do Congresso Nacional. Duas torres altas no meio de outros dois prédios em formato oval. Um lago na frente refletindo os prédios Em nota divulgada nesta segunda-feira (4), o PGR questionou a PEC que prevê a redução das férias de integrantes do MP de 60 para 30 dias

Augusto Aras ataca redução de férias dos procuradores e promotores, e lança desafio aos Poderes. Em nota divulgada nesta segunda-feira (4), o PGR questionou a PEC que prevê a redução das férias de integrantes do Ministério Público de 60 para 30 dias.

A iniciativa pode integrar o pacote da reforma administrativa que vai ser apresentada pelo Governo Federal ao Congresso. Para Aras, se o parlamento levar a ideia a diante, seria o caso de se discutir também a mesma medida para membros do Legislativo e do Executivo.

“É o que tem que ser feito mesmo. Já e escandaloso que, em 2019, a gente discuta reduzir férias de 60 para 30 dias. É mais escandaloso que haja férias de 60 dias para membros do Ministério Público, Judiciário e políticos em geral. Isso não faz sentido algum. É preciso reduzir para que haja, de fato, um alinhamento com o que os trabalhadores da iniciativa privada tem.”

“Os membros do MP, políticos eleitos, magistrados, e todos os servidores públicos tem que ter férias equivalentes aos trabalhadores da iniciativa privada. É escandaloso que o PGR seja contra isso. Se a ideia dele de reduzir todo mundo para 30 dias vingar, é uma excelente notícia.”

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