Denise: Mercado reconhece dificuldades e corta previsão de crescimento da economia para 2020

  • Por Jovem Pan
  • 16/09/2019 09h46 - Atualizado em 16/09/2019 10h47
Marcos Santos/USP Imagens Após seis anos de quedas sucessivas, o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a taxa básica de juros para 2,75% em março de 2021; entenda o motivo O relatório Focus divulgado nesta segunda-feira pelo BC trouxe um novo corte de inflação, que chegou a 3,45%

O relatório Focus divulgado pelo Banco Central trouxe um novo corte de inflação, isso tem chamado a atenção. São várias semanas consecutivas de corte na previsão da inflação, agora para 3,45%, e vai se distanciando do centro da meta, que é 4,25%. Isso reforça a tendência de mais cortes dos juros.

Nesta semana tem reunião do Copom, também decisão sobre os juros. O mercado espera corte de meio ponto, com a Selic indo a 5,5%. No fechamento do ano, 5%.

Em relação ao crescimento da Economia, está mantida a previsão de 0,87% da semana passada.

Um outro ponto que chama atenção é que cortaram mais um pouquinho o crescimento previsto para o ano que vem. Estava em 2,07% e foi para 2%. Isso demonstra o reconhecimento das dificuldades para a economia brasileira conseguir crescer de uma forma mais vigorosa a curto prazo.

As reformas são importantes, medidas para melhorar ambiente de negócios também, mas nada disso tem impacto imediato. O que tem impacto imediato é essa liberação do FGTS e o corte de juros, mas é limitado.

Apesar disso, devemos ter retomada de crescimento ano que vem – que se adéqua as dificuldades que a economia enfrenta.

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