Argentina entra atrasada no mercado de vinhos naturais, mas o faz com maestria
Produtor argentino resolveu disputar o mercado com todo o mundo e hoje oferece um produto competitivo, bem-feito e que merece ser conhecido
Os argentinos, quando resolvem fazer bons vinhos, tendem à excelência, passando por cima do Chile como um trator quando o quesito é qualidade/tipicidade. Vejam o exemplo do Catena, Achaval-Ferrer, Clos de Los Siete, Cobos e Finca Sophenia, dentre outros. Ocorre que a Argentina foi o último dos grandes produtores a investir no mercado de vinhos naturais (alcançando os orgânicos e biodinâmicos também). Pois bem, quando o fez (há pouco tempo) deixou claro a maestria de seus produtores, que bem souberam manejar as técnicas destes vinhos naturais.
É verdade que há muito tempo existem vinhos naturais argentinos sendo produzidos, um exemplo clássico são os da Côlome (disponíveis no Brasil). Ocorre que, na última década, o produtor argentino resolveu disputar mercado, não só com os chilenos e uruguaios, mas com todo o mundo e, a partir daí, passou a ofertar ao mercado produtos muito bons e que são merecedores de todos os méritos. O Família Cecchin Malbec é um belo vinho orgânico e que está por aqui. Os tintos da Bodegas Chacra também merecem menção, especialmente seu Pinot Noir de Rio Negro. O conceituado Ernesto Catena está produzindo um ótimo Cabernet Sauvignon em Mendoza que leva o nome de ANIMAL. Em suma, o vinho natural argentino é hoje competitivo e muito bem-feito. Merece ser conhecido.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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