Quais são os diferentes tipos e como escolher um bom saca-rolhas
Existem diversos modelos, desde os mais simples, passando por intermediários com alavancas, típicos dos sommeliers, até os mais sofisticados, com suporte para a garrafa
Não adianta nada a gente escolher um vinho bacana, guardá-lo bem, refrescá-lo corretamente se, na hora de abrir, não tivermos à mão o famoso saca-rolhas. Escolher um bom saca-rolhas é garantir uma boa abertura da garrafa, um bom desarrolhamento. O saca-rolhas simples possui uma espiral de metal que penetra na rolha e uma pega onde a mão imprime um movimento circular ao instrumento. Este movimento permite a penetração da espiral na rolha, que é retirada do gargalo da garrafa puxando e fica presa à parte espiralada. Existem diversos modelos de saca-rolhas, desde os mais simples em que o utilizador tem de imprimir força e movimento de rotação ao instrumento, passando por tipos intermediários com alavancas, típicos dos sommeliers, em que a rolha é sacada empurrando a mesma.
Também há saca-rolhas sofisticados com suporte para a garrafa, em que o esforço empregado tanto para empurrar a espiral de metal para dentro da rolha, como para sacá-la, é mínimo. Para aqueles que buscam a excelência e bebem vinhos de guarda, o saca-rolhas mais indicado é o do tipo “Durand”, cujo importado é vendido por algumas importadoras. No Brasil, há um com a mesma eficácia, chamado “Expressione”. Este saca-rolhas foi desenvolvido especialmente para abrir vinhos de guarda, com rolhas mais antigas, frágeis ou comprometidas, garantindo assim a retirada sem danificação. Para o dia a dia, os saca-rolhas que mais gosto e recomendo são os de formato bailarina, ou alavanca dupla, onde a espiral corre por uma espécie de tudo que se fixa a boca da garrafa e, após a penetração na rolha, extrai-se esta com um movimento de sobe e desce nas alavancas laterais. É o típico saca-rolhas dos anos sessenta.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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