Regiões demarcadas indicam onde vinho é produzido e quais uvas são usadas; saiba mais

Siglas que encontramos nos rótulos, como AOC, IGT ou DOC, têm a ver com o lugar onde bebida é produzida; elas não garantem qualidade, mas atestam que foram seguidas as regras locais de cultivo

  • Por Esper Chacur Filho
  • 18/04/2021 08h00
Esper Chacur Filho/Jovem Pan Vinícola na França é mostrada em primeiro plano, com uma cidade e o céu azul aparecendo no horizonte Vinícola na cidade de Reims, na França; vinho produzido em região demarcada segue rígida regra local de produção e classificação

É muito comum, ao lermos os rótulos dos vinhos, nos depararmos com siglas como AOC, IGT ou DOC. Mas o que significam? A agricultura vinícola sempre tendeu para o respeito ao terroir regional. Entretanto sempre existiram inovadores que, se de um lado traziam vanguardas e incrementos, de outro criavam vinhos completamente destoados daqueles que os produtores vizinhos faziam. Com o potencial de comércio do vinho do Porto, no século XVII, o Marques de Pombal, com o fim de atender as exigências do mercado inglês, criou uma das primeiras regiões demarcadas e que seguiam regras rígidas de produção e classificação de suas bebidas. Tal exemplo foi seguido por todas as regiões consagradas da Europa, notadamente França e Itália

Um vinho DOC ou IGT não garante qualidade, mas atesta que o produtor seguiu as regras mínimas locais de cultivo, manuseio e barricamento. Mais ainda: na maioria das vezes, garante quais castas podem ser utilizadas nos cortes.  Ressalto: essas classificações, que hoje alcançam o mundo todo, servem como indicativo, e não como certificação de qualidade, até porque o melhor vinho para se tomar é aquele que você gosta. 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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