Vinhos de Trás-os-Montes são belos e gastronômicos; saiba com o que eles combinam
Tintos e brancos da histórica província portuguesa podem acompanhar frutos do mar, aves e até um porco ibérico
Portugal prima pela diversidade e pelo terroir de seus vinhos. Com Trás-os-Montes, bem ao norte, não poderia ser diferente: belas e gastronômicas bebidas, de bom custo, nos chegam de lá. E o vinho de lá tem história em cada garrafa. Durante a ocupação dos romanos, cultivava-se a vinha e se produzia vinho na região de Trás-os-Montes, tornando-se estes conhecidos e apreciados pelas suas qualidades.
A oriente do Minho até a fronteira espanhola, com a qual também confina a norte, estende-se uma vasta região que termina na margem esquerda do Douro, onde começam as Beiras. Estamos em Trás-os-Montes. Os solos desta região são predominantemente formados por xistos pré-câmbricos e arcaicos, com algumas manchas graníticas, existindo numa pequena área manchas calcárias de gnaisses e de aluvião. Os seus vinhos tintos costumam ser carregados de cor, frutados, acídulos e pouco alcoólicos. Já os brancos são abertos de cor, frutados, bastante acídulos e pouco alcoólicos.
Dos tintos vou sugerir o Navalheiro e o Valle Pradinhos, com ótima tipicidade e que vão muito bem com pratos de carne assada ou grelhados. De brancos, sugiro o Montealegre, um clássico que vai muito bem com frutos do mar temperados com alho, cebola e tomate, e o Valle de Passos, que acompanha bem aves e até um porco ibérico.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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