Sandra Comodaro implantou filial do zero em outro Estado e saiu como sócia diretora
Recentemente, a advogada e administradora deixou um cargo importante que tinha em uma empresa e começou a empreender naquilo que ama: advocacia e M&A
Advogada e administradora com sólida trajetória no meio empresarial, Sandra Comodaro é sócia diretora de um escritório jurídico e de M&A (fusões e aquisições), onde coordena diretamente uma carteira de empresas de renome no Brasil. Conselheira de companhias nacionais, faz parte também de conselhos de entidades como o Lide Mulher, a Associação Comercial do Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Grupo Voto de Comunicação. Sandra começou a trabalhar aos 17 anos e elenca como um dos principais desafios de sua carreira o convite que aceitou para implementar do zero uma filial em Curitiba, mesmo sem nunca ter estado no Paraná. A advogada afirma que é “uma eterna entusiasta em ver mulheres assumindo papéis importantes no mundo corporativo”. “Digo que a sociedade deve ter perdido muito, desde os primórdios, não dando a oportunidade para mulheres crescerem profissionalmente em tantas áreas existentes”, diz.
1. Como começou a sua carreira? O trabalho para mim significa saúde, prazer, realização e satisfação em fazer acontecer. Costumo dizer que gosto de criar raízes onde eu passo. Atuei ao longo da minha carreira profissional somente em duas empresas. A primeira foi com 17 anos de idade, e permaneci por 11 anos lá. Já a última, atuei por 15 anos. Comecei a trabalhar cedo, aos 17 anos, quando cursava administração de empresas e, com todos os desafios inerentes, após 11 anos sai da companhia com a posição de executiva. Logo depois, cursei Direito e passei a advogar em um escritório de advocacia de São Paulo, onde aceitei o convite para implantar do zero uma filial em Curitiba, mesmo sem nunca ter estado, nem a passeio, no Paraná. Conquistei e passei a atender diretamente empresas referenciais no Estado. Após 15 anos, deixei este escritório como sócia diretora.
2. Qual a sua atividade hoje? Sou sócia diretora de um escritório jurídico e de M&A, onde respondo pela unidade na Avenida Faria Lima.
3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Assumir uma posição nova de diretora em outro Estado, sem capacidade e sem treinamento, e também sem conhecer o Paraná.
4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora. Por ter um cargo de confiança, é possível ter mais flexibilidade para trabalhar. Por exemplo, se preciso sair mais cedo, coloco em dia no próximo. Também elejo prioridades e escolho bem as pessoas que trabalham comigo, pois assim posso delegar mais, e tenho mais tempo para a família, cuidar da minha saúde, da parte religiosa (sou cristã), do intelecto e do bem-estar.
5. Qual o seu maior sonho? Ter um filho (a).
6. Qual a sua maior conquista? No início de carreira, a independência financeira. No decorrer da carreira, a abertura sozinha da primeira filial do escritório no Sul do País, em Curitiba, passando a atender diretamente mais de 1200 empresas de grande porte. Atualmente, deixo um cargo importante que tinha em uma empresa e começo a empreender do zero naquilo que amo: advocacia e M&A.
7. Livro, filme e mulher que admira: No momento, estou lendo um livro sobre Valuation na área M&A e também “Justiça A Qualquer Preço”, de John Grisham. Entre as mulheres que admiro, digo que a sociedade deve ter perdido muito, desde os primórdios, não dando oportunidade para mulheres crescerem profissionalmente em tantas áreas existentes. Sou uma eterna entusiasta em ver mulheres assumindo papéis importantes no mundo corporativo. Poderia citar inúmeras delas, mas destaco uma que tive a oportunidade de entrevistar recentemente, a Juliana Azevedo, presidente da Procter & Gamble Brasil, que tem uma gestão transformadora, uma capacidade ímpar de agir em muitas direções e que lidera encorajando e compartilhando o poder e a informação com todos. E no meu segmento de atuação, Rosa Weber e Cármen Lúcia, ambas do Supremo Tribunal Federal (STF). De filmes, indico o “Poderoso Chefão”, “Para sempre Alice”, “Um sonho de liberdade”, “A procura da Felicidade” e “A Lista de Schindler”. Como frase, indico a seguinte, de Coco Chanel: “Para ser insubstituível, você precisa ser diferente”.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.