Sócia-diretora da Netza, Fabiana Schaeffer se associou ao Pacto Global da ONU para reduzir a desigualdade

Executiva, que também comanda os processos de inovação da Circle Aceleradora de martechs, acredita que o empoderamento está no ser humano independentemente da orientação sexual, gênero e religião

  • Por Fabi Saad
  • 19/05/2021 09h00 - Atualizado em 20/05/2021 10h00
Divulgação Mulher com cabelos pretos apoiada em um corrimão com uma blusa branca, calça preta e colar preto. Atrás, um cenário de uma janela com várias plantas Sócia-diretora da agência de comunicação Netza, Fabiana Schaeffer

Nossa Mulher Positiva desta semana é Fabiana Schaeffer. Sócia-diretora da agência de comunicação Netza — referência no Brasil e na América Latina –, a executiva também comanda os processos de inovação empresarial da Circle Aceleradora de martechs. Desde 2015, ela é associada ao Pacto Global da ONU e seu grande legado é a luta para reduzir a desigualdade de forma genuína. Fabiana acredita que o empoderamento está no ser humano, independentemente da orientação sexual, gênero, religião, e que todos podem ser agentes de mudança. Seu plano futuro é negócios sustentáveis, lucrativos e com impacto positivo. Fabiana exerce seus papéis de esposa, mãe de dois filhos e também de uma “filha” de 20 anos, a Netza, e afirma que não existe divisão entre a vida profissional e pessoal: ‘Uma carreira de sucesso depende de uma vida pessoal equilibrada’, pontua.

1. Como começou a sua carreira? Comecei a trabalhar bem cedo e nunca mais parei. Venho de uma família em que as mulheres têm perfil de força e liderança. Formada em administração de empresas, era muito inquieta com o trabalho rotineiro que fazia. Quando me casei e meu marido foi transferido para a Califórnia, nos Estados Unidos, ingressei para o mundo do marketing em Berkeley. Viajei bastante, tive contato com diversas culturas e, hoje, já são quase 25 anos me dedicando ao mercado de comunicação e marketing.

2.  Como é formatado o modelo de negócios da Netza e da Circle Aceleradora? A Netza, uma agência de mais de 20 anos de mercado, é formatada com transparência, ética, verdade e respeito. Estes são os valores do modelo de gestão que colabora com os negócios de nossos clientes, importantes marcas de diversos segmentos do país. Acreditamos também que todos podem ser agentes de mudanças, afinal, o empoderamento está no ser humano, independentemente de sua orientação sexual, de gênero, da religião ou da escola em que se formou. Nosso legado é o de construir uma agência em que as mulheres possam ser valorizadas e construir suas carreiras, assim como os homens da sua equipe. Já na Circle, primeira aceleradora de martechs do país, há a pluralidade de discursos, em um ambiente compartilhado, que possibilita um fluxo de negócios circular e múltiplo.

3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? Os primeiros passos da nossa carreira certamente são os mais difíceis, pois temos que tomar decisões importantes que impactarão o que acontecerá com o nosso futuro profissional. Empreender no nosso país não é fácil, é uma montanha russa de sentimentos e acontecimentos constantes, mas que nos traz muito aprendizado. A verdade é que temos que nos atualizar sempre, pois é só em movimento que conseguimos nos manter vivos e atuais.

4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora. Minha vida é uma só. Não existe essa divisão entre profissional e pessoal, afinal, uma carreira de sucesso depende de uma vida pessoal equilibrada. Por isso, sempre incluo a minha família na empresa e vice-versa, gerenciando o meu tempo, estabelecendo prioridades profissionais e pessoais para cuidar dos negócios e também estar sempre com aqueles que eu amo. Acredito que não existe vida sem esse equilíbrio, que mistura razão e emoção.

5. Qual o seu maior sonho? Minha meta na vida é ter relevância no que faço, pessoal e profissionalmente. Viver intensamente esse meu DNA da inovação, de romper o senso comum, da quebra de limites e paradigmas, com negócios sustentáveis, rentáveis e que impactem positivamente. Deixar um legado bacana, aquele “toque” que fará as pessoas se lembrarem de mim por boas ideias e bons feitos. Por fazer a diferença.

6. Qual a sua maior conquista? Meus filhos, minha família e minha independência. São os alicerces que me impulsionam a dar passos mais largos e ser uma profissional melhor todos os dias. São minha maior conquista, sem dúvida.

7. Livro, filme e mulher que admira: São muito livros, mas acho que os últimos e mais atuais foram “The Everything Store”, sobre o CEO da Amazon, Jeff Bezos; “Eu sou Malala”, de Malala Yousafzai; e “Start With Why”, de Simon Sinek. Filme é difícil escolher um apenas, por isso destacaria “Sociedade dos Poetas Mortos”, “Dois Papas” e “Intocáveis”. Mulheres que admiro são Luiza Helena Trajano, Denise Damiani e Malala Yousafzai.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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