José Maria Trindade: Nos EUA, cautela é remédio eficaz na apuração dos votos

Cinco estados ainda não finalizaram a apuração, mas projeções colocam Joe Biden com 264 delegados

  • Por Jovem Pan
  • 05/11/2020 08h02 - Atualizado em 05/11/2020 10h43
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EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS Donald Trump Trump insiste em judicialização e vai pedir recontagem em Wisconsin e a paralisação da contagem de votos em outros estados

Os EUA continuam sem saber quem vai ser o próximo presidente. Cinco estados ainda não finalizaram a apuração e, neste momento, projeções colocam Joe Biden com 264 delegados contra 214 de Donald Trump. O atual presidente insiste em judicialização e vai pedir recontagem em Wisconsin e a paralisação da contagem de votos na Geórgia, Pensilvânia e Michigan. Por outro lado, Biden evita fazer discurso de vitória e reforça que todos os votos precisam ser contados. “Alguns veículos de comunicação que assumem esse papel de centralizar os números dos EUA já dão a vitória para Joe Biden e isso já está praticamente definido. E outros veículos estão mais cautelosos”, disse o comentarista da Jovem Pan, José Maria Trindade, no Jornal da Manhã desta quarta-feira, 4.

“A cautela, em termos de apuração nos EUA, deve ser o remédio eficaz. A decisão não está tomada. O método aqui não é centralizado como todo mundo imagina, que bruxos do TSE dão os números. Os números aqui são definidos e os partidos podem acompanhar urna à urna, com a impressão dos votos pregada em cada local de votação. A totalização é que acontece aqui em. O método brasileiro é, sim, eficaz. Agora, lá nos EUA há sinais claros de que os republicanos ameaçam abandonar Trump nessa luta contra a realidade, na tentativa de recontagem dos votos. Resta saber agora o tamanho do estrago para o partido republicano depois dessa eleição”, afirmou Trindade.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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