Agro terá diálogo com governo eleito
Entidades como CNA e SRB defendem cooperação para avanços do setor na era PT
Entidades do agronegócio como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB) divulgaram notas nesta semana defendendo o diálogo e cooperação com o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva. A CNA diz que para que a produção rural possa continuar sendo a segurança do abastecimento de alimentos para o mercado interno e a principal fontes das nossas exportações, é preciso que o governo do país, acima de tudo, proporcione segurança jurídica para o produtor, defendendo-o das invasões de terra, da taxação e dos excessos de regulação estatal. E diz ainda que quer contar com o governo para proteger a produção nacional de barreiras ao comércio disfarçadas de preocupações com a saúde e o meio ambiente.
A SRB manifestou que o direito à livre iniciativa e propriedade privada, especialmente nas questões que envolvem a demarcação de terras indígenas e o respeito ao Marco Temporal, são pautas prioritárias e que estavam sendo bem conduzidas pelo atual governo. A expectativa da entidade é de continuidade da agenda e o aprimoramento dela pelo novo presidente, o Lula. O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, sinalizou para o início do processo de transição de governo. As atenções do setor agro estarão voltadas para a composição de ministérios como o da Agricultura no governo Lula. Na véspera deste feriado fontes me informaram que o tema já está na mesa. Geraldo Alckmin será o coordenador da transição de governo no PT.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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