Congresso de centro-direita é bom para o agro
Bancada do agronegócio continuará forte na nova legislatura e tendência é positiva
A boa performance da centro-direita no Congresso é um resultado comemorado pelo agronegócio, especialmente pela clara tendência de posicionamentos favoráveis a pautas do setor que passam pela casa. O poder Legislativo tem ganhado protagonismo ao longo dos tempos, e hoje o Congresso tem controle da pauta a ser debatida lá na Casa e influência no poder Executivo para construção de políticas públicas. O alinhamento do presidente da República com o Congresso é fundamental para que propostas avancem. No Congresso Nacional, nomes tradicionais do agronegócio se reelegeram, como Pedro Lupion, Sérgio Souza, Alceu Moreira e Arnaldo Jardim. O destaque do setor ficou com a eleição da ex-ministra da agricultura Tereza Cristina, eleita com mais de 60% dos votos para o Senado Federal por Mato Grosso do Sul. De acordo com a consultoria BMJ, todos esses resultados mostram que a bancada ruralista continuará forte na 57ª legislatura, independente de quem vença o segundo turno da eleição presidencial.
A consultoria Arko Advice me disse que a eleição foi boa para o agro, especialmente pela performance da centro-direita no Congresso e também foi visto como positivo para o setor o resultado entre governadores já eleitos, como o Mato Grosso e Paraná, com nomes alinhados à atuação do agro, como Mauro Mendes e Ratinho Jr, para citar alguns exemplos. No caso da disputa presidencial, era esperado que se confirmasse a vantagem de Bolsonaro nos Estados movidos pelo agronegócio e foi o que aconteceu. Na região sul e centro-oeste, ficou bem claro nos resultados observados com vantagens importantes para o atual presidente da República. Agora teremos mais algumas semanas de debates, propostas e grande atenção dos brasileiros ao tema. Vamos em frente que o segundo turno é uma nova eleição.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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