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Congresso faz sua parte e aprova PL do marco temporal

Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 13 itens. Destaque para o PL 2.903/2023, que estabelece a data da promulgação da Constituição Federal como marco temporal para a regularização de terras indígenas Bancada: senadora Tereza Cristina (PP-MS); senadora Margareth Buzetti (PSD-MT); senador Jorge Seif (PL-SC); senador Mauro Carvalho Junior (União-MT); senador Weverton (PDT-MA).

Nesta semana, o Senado deu uma resposta importante a todos os brasileiros, inclusive os do campo, quando aprovou projeto de lei que cria o marco temporal das terras indígenas. O Congresso fez sua parte como legislador e recolocou a questão no eixo, com resgate à segurança jurídica e ao direito de propriedade. Há uma semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) havia declarado o marco temporal como inconstitucional. Agora, com o PL aprovado na Câmara e Senado, o presidente Lula terá quinze dias úteis, contados da data do recebimento do projeto de lei, para sancionar ou vetar, em parte ou no todo, o projeto de lei. Fontes da área do direito que transitam por Brasília me disseram que mesmo que Lula vete o texto integralmente ou em partes, os parlamentares devem derrubar os vetos do presidente.

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E como fica a validade do projeto de lei aprovado no Senado, já que o STF decidiu  acabar com o marco temporal? Advogados me disseram que, com o PL virando lei, prevalece a lei. A prerrogativa de legislar é do Congresso; a do STF, de interpretar a Constituição. A Corte interpretou o tema quando ainda não havia uma lei. O marco temporal é apenas um dos temas que antagoniza o Congresso e o STF atualmente. A decisão do Senado frente ao tema foi rápida e acertada e recolocou o Congresso no seu lugar, de Casa de representação do povo e criador de leis. É importante que siga nessa direção, para já marcar uma nova era agora quando Luís Roberto Barroso assume a presidência da Corte. O agro sabe da relevância desses temas estratégicos, como o marco temporal, e a bancada do agro não deve evitar tomar a frente nos debates caros para a sociedade.

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