Importação de fertilizante cresce 264% em julho em porto do Paraná

Portos do Estado são as principais vias de entrada de fertilizantes no país; adubo que desembarca ali vem da Rússia, da China, do Canadá, da Bielorússia e do Catar

  • Por Kellen Severo
  • 20/08/2021 10h00 - Atualizado em 20/08/2021 10h18
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JONNE RORIZ/ESTADÃO CONTEÚDO Porto de Paranaguá, um barco andando no mar e uma estrutura de metal ao lado Nos sete primeiros meses deste ano, os portos de Paranaguá (foto) e Antonina receberam mais de seis milhões de toneladas

A demanda de navios para descarga de fertilizantes está aquecida no Brasil. Em julho, a importação de adubo no porto de Antonina, no Paraná, registrou alta de 264% com mais de 137 mil toneladas importadas. Nos sete primeiros meses deste ano, os portos de Paranaguá e Antonina receberam mais de seis milhões de toneladas, incremento de 18% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os portos do Paraná são as principais vias de entrada de fertilizantes no país. O adubo que desembarca ali vem da Rússia, da China, do Canadá, Bielorússia e Catar.

O agronegócio é muito dependente da importação da matéria-prima: 80% do fertilizante utilizado aqui vem de fora. Por isso, a preocupação com interrupções no comércio e logística mundial é a alta no setor, especialmente às vésperas da implantação de uma nova safra. Daqui a um mês, parte do Brasil do agro dará início a um dos momentos mais importantes do ano, o momento do plantio. Qualquer atraso na entrega de insumos é um problema sério, já que na agricultura tudo tem o tempo certo. Tempo de semear, de adubar, de colher. É um bom sinal o que vem dos portos do Paraná: desembarques de fertilizantes estão fluindo mesmo com demanda por navios em alta. Não há reporte de fato anormal. Que continue assim para que a expectativa de uma safra farta possa se concretizar.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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