Rosa Weber assume STF, e perfil da ministra deve impactar pautas do agro
Levantamento da consultoria BMJ apontou que a partir do histórico de algumas decisões da ministra é possível projetar impactos em pautas importantes para o agro no futuro, a exemplo da discussão sobre o marco temporal das terras indígenas
Em entrevista com o CEO da consultoria BMJ, Wagner Parente, ele analisou o histórico de decisões de Rosa Weber para projetar o futuro das pautas que impactam o agronegócio. Um dos temas que pode voltar em breve para discussão na Corte é o marco temporal das terras indígenas, afirmou Parente. A ministra Rosa Weber toma posse como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira, 12, e substitui o atual presidente do STF, Luiz Fux. Rosa Weber é a terceira mulher a se tornar ministra da mais alta Corte do país, nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e é filha de um médico e de uma pecuarista. Mas o fato de haver uma ligação da família com a agropecuária não significa necessariamente que ela estará alinhada com importantes temas do setor que passam pelo STF, desde uso da água até demarcação de terras.
De acordo com levantamento da BMJ, no passado, a ministra já decidiu contrariamente ao licenciamento ambiental para empreendimentos de irrigação e contrariamente também à liberação automática de registro de defensivos. No caso do marco temporal das terras indígenas, há uma tendência apontada pela consultoria de que ela siga o voto de Edson Fachin, que é contrário à tese do marco. O perfil da ministra deverá impactar pautas do setor na Corte. Para a análise completa veja abaixo a entrevista com Wagner Parente, CEO da BMJ, ao Hora H do Agro.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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