Salário médio no agro cresce 12,6% em sete anos

Aumento superou a média da economia brasileira no mesmo período

  • Por Kellen Severo
  • 03/11/2023 10h00
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Freepik Foto ilustrativa de moedas Aumento da remuneração no agro ocorreu em um ritmo bem maior do que a média da economia brasileira, segundo a FGV

A remuneração média mensal dos ocupados no agro foi 12,6% maior, em termos reais, no segundo trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período de 2016. O salário médio foi de R$ 2.018,99, segundo maior patamar da história para esta época do ano. Só perdeu para 2020, ano da pandemia da Covid-19. O aumento da remuneração no agro ocorreu em um ritmo bem maior do que a média da economia brasileira, que foi de 4,3% (passando de R$ 2.719,44 para R$ 2.836,409), apontou estudo do Centro de Estudo do Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A agropecuária impulsionou o aumento na remuneração. Já a agroindústria não registrou aumento significativo. De modo geral, o mercado de trabalho do agro, que inclui a agropecuária e a agroindústria, está menor, porém, conta com um maior número de vagas formais e paga, na média, uma maior remuneração mensal aos ocupados. Entre os fatores que justificam a melhora dos salários estão: o bom desempenho da agropecuária, que teve um aumento significativo na produção e valor bruto da produção, e a maior formalização do mercado de trabalho no agro. Esse aumento na remuneração média mensal merece destaque já que superou o crescimento médio de outros setores da economia brasileira e também porque aponta que o agro está se tornando mais formal e pagando salários mais altos.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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