Bull market ou bear market? Dicas para investidores que querem sobreviver ao ‘septembear’

O mercado cripto não costuma ir bem no mês de setembro, mas sempre há estratégias para tirar o melhor proveito dele

  • Por Silvina Moschini
  • 15/09/2023 11h00
Divulgação/Unicorn Hunters Urso gritando perto de Bitcoin e do Unicoin Bear market diz respeito à fase de queda de preços e pessimismo generalizado, tanto nos mercados de ações quanto nos de criptomoedas

Urso ou touro? Nos mercados, a menção a estes dois animais define sentimentos opostos. Enquanto o “bull market” se refere à tendência de alta na qual muitos correm para investir, o termo “bear market” diz respeito à fase de queda de preços e pessimismo generalizado, o que ocorre tanto nos mercados de ações quanto nos de criptomoedas. Acredita-se que essas expressões tenham surgido como uma metáfora relacionada à forma como esses animais atacam e sua correspondência com a atitude majoritária dos investidores de acordo com cada momento. Enquanto o touro ataca para cima, usando os chifres, o urso se lança para baixo, usando as garras. Quem está interessado em investir deve aprender a lidar com essas mudanças utilizando diferentes estratégias.

O mês de setembro, por exemplo, é conhecido como “septembear” por ser um mês em que os mercados mundiais tendem a cair. A oferta é maior que a procura, a confiança diminui e os preços despencam. Em média, desde 1945, o S&P 500 caiu 56% das vezes em setembro. O Brasil não escapa dessa tendência, que começou em meados de agosto, quando a Bolsa caiu pela décima vez e encadeou a mais longa sequência de perdas em 39 anos. Quando se trata de criptomoedas, o temor à maldição do mês de setembro possui fundamentos históricos: o Bitcoin não tem um bom setembro desde 2016, e o ​​Ethereum não está no verde nessa época do ano desde 2019.  

O que fazer quando o urso ataca?

Um “bear market” não dura apenas um dia. O mais longo de que se tem conhecimento durou 929 dias entre 2000 e 2022. Por isso, é importante saber que métodos podem ser utilizados por quem não tem a capacidade de Warren Buffet de prever o comportamento do mercado. Para explicar essas estratégias, tomaremos como exemplo a Unicoin, uma criptomoeda de última geração. O primeiro conselho é olhar para outras criptomoedas além das mais conhecidas como opção de investimento. A Unicoin é lastreada em ativos reais, o que lhe permite ser mais estável. 

Esse respaldo também está relacionado à próxima recomendação: diversificar o investimento. A Unicoin possui um portfólio diversificado, ou seja, é lastreada em imóveis, ações de diferentes empresas e também em mineração. Ao evitar investir tudo em uma única posição, pode ser caracterizada como uma criptomoeda que reduz seus riscos. Por fim, também é possível investir a longo prazo para evitar perdas com as quedas abruptas dos mercados. A Unicoin possui o programa Compre Agora, Pague Depois, que permite a aquisição de unicoins por um preço especial e com 5 anos para finalizar o pagamento. 

Conselhos em tempos de “bullish”

O termo ”bull market”, também conhecido como “bullish”, é muito apropriado porque se refere ao Charging Bull, o touro de Wall Street. A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos o define como um mercado em alta caracterizado por um aumento de 20% ou mais em um índice de mercado amplo durante pelo menos dois meses. O mercado altista mais longo da história começou em 2009 e seguiu até 2020, por isso é importante aprender a vender os ativos para gerar lucros, já que essas boas marés não duram para sempre.

Questão de sorte?

Os mercados são tão caprichosos que é improvável que um investidor saiba com certeza qual o momento exato para vender ou comprar, ou quando um ciclo de “bear market” vai terminar, dando lugar a um período de alta. Entretanto, com um pouco de disciplina e pesquisa, todos podem tomar melhores decisões para alcançar seus objetivos financeiros. 

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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